Para sonhadores... Deixem-se levar... O blog mudou de cores, mas os sonhos são os mesmos...

05
Ago 09

 

Para meu enorme desgosto, ontem vi um jogo que certamente não foi o da minha equipa. Pelo menos, não daquela equipa dedicada, lutadora e concretizadora que conheço.

O que vi foi um grupo de jogadores e não uma equipa, pouco ligados, completamente desorientados, tentando jogar cada um para seu lado e, sobretudo, tentando de alguma forma chutar a bola... pouco importava como e para onde.

Vi um Liedson que, ainda que lutador, está longe da excelente forma a que nos habituou. Um Yannick que, como era previsível, foi um jogador a menos na equipa na posição que ocupou, incapaz de dominar a bola e construir jogo. Um Matías sem nada para mostrar. Um André Marques sem capacidade para jogar a titular. Um Abel... enfim, o Abel do costume. Esse, pelo menos, já não nos engana. Não esperamos mais dele. E, apesar de tudo, ainda fez um bom corte, que poderia ter dado origem a golo do adversário.

Pontos positivos? Não muitos. Ainda assim, Moutinho nunca se entregou, Miguel Veloso foi bom a distribuir jogo, Caicedo surpreendeu com a sua positiva vontade de ganhar.

E Patrício fez aquilo que faltou a todos os outros: acreditar! Foi com determinação e uma incontida vontade de seguir na Champions, que Rui Patrício deixou os seus terrenos e subiu até à baliza adversária para mostrar como se faz. Foi perícia, mestria, saber-fazer? Provavelmente não. Teve muito de sorte, é certo. Mas, ainda assim, serviu para envergonhar todos os restantes 10 jogadores que estiveram a brincar durante 89 minutos mais 5 de compensação, absolutamente incapazes de virar um jogo após o golo do 1º minuto. Inadmissível.

Quanto aos rostos "mutilados" da equipa do Twente? Também não me metem dó. Limitaram-se a fazer um ridículo anti-jogo, pelo que mereciam tanto ganhar como o Sporting. Além disso, quem se limita a defender e a deixar o tempo passar, corre sempre o risco de ver a coisa correr mal.

Gosto do meu clube e sei que estou condenada a sofrer. Ainda assim quero ver mais. Quero ver os jogadores a sofrerem também por um resultado, a lutar por ele. Onde está a garra do leão? Baixar os braços não é, certamente, a solução. Obrigada, Rui, pelo aroma da esperança que deixaste ontem em campo!!!

publicado por Vânia Caldeira às 11:56
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