As pessoas deviam ser mais racionais. Todos, sem excepções por simpatia ou privilégio! Devia mesmo haver uma lei que obrigasse os cidadãos a prestarem fidelidade à racionalidade. Esse magnífico poço de sensatez, ponderação, reflexão... Essa capacidade de prever as consequências mas, sobretudo, de evitá-las antecipadamente.
Infelizmente, algumas vezes, isso não acontece. Chamem-lhe o que quiserem, dêem-lhe as mais variadas desculpas e variantes: impulsos, brincadeiras... Mas, de uma forma ou outra, o inevitável acaba por ocorrer: as palavras não nos deixam confortáveis, os gestos magoam-nos... Gestos e palavras irreflectidas, infantis, é certo! Mas não menos potencialmente lesivos. Porque podem pôr em caso o adorado respeito ou ferir-nos o orgulho.
Porque nem sempre conseguimos ser indiferentes. (E como eu tento ser... ) Nem sempre temos a capacidade de subvalorizar essas brincadeiras e parvoíces, mesmo sabendo que não passam disso mesmo.
Porque há coisas que simplesmente não gostamos de ouvir, de ver ou de sentir por parte daquelas pessoas. As mais importantes na nossa vida. Não gostamos e não temos de as ouvir!