E passou mais uma Véspera de Natal. O ritual do costume: a típica e abundante ceia de Natal, seguida de um filme de Natal, para o tempo passar mais depressa. Até que faltam apenas alguns minutos para a meia-noite. Não sou muito curiosa relativamente às prendas. Não ando desesperada para descobrir o que escondem os embrulhos... pelo contrário, prefiro não saber. A mística da Noite de Natal para mim passa pelo "saborear" de cada descoberta, por cada surpresa.
Hoje em dia, o meu sentimento acerca dos presentes supera todo e qualquer materialismo. Vai muito além disso. São importantes enquanto prova de que os nossos familiares e amigos se lembram de nós. E é curioso descobrir o que cada um meticulosamente nos destinou. A sua escolha mostra que nos conhecem, que sabem as nossas preferências, o que mais gostamos... Comigo é raro não acertarem.
E, este ano, a história repetiu-se. Todos os presentes se revelaram boas surpresas - livros ("O Rio das Flores", "A Filha do Capitão" e "A Medicina segundo o Dr.House" revelaram-se óptimas surpresas), perfumes e sabonetes, umas giríssimas pantufas com uns cãezinhos, adereços (uma mala, duas echarpes, um colar), agendas, chocolates, uma mantinha quentinha (ideal para este frio horrível), etc...
Mas os melhores presentes são aqueles que não desembrulhei ontem. Aqueles que o Pai Natal deixou no sapatinho para que eu os abra e deles desfrute ao longo de todo o ano: amor, felicidade, saúde, amizade, sonhos concretizados e sucesso! São essas as melhores prendas que a vida me pode reservar!