Estás a muitos quilómetros de distância, mas crio no meu pensamento a tua imagem, uma imagem tão fiel, tão presente, como se estivesses apenas a escassos metros, num quarto contíguo ao meu, bem aqui ao lado.
O telemóvel anuncia a chegada de notícias tuas e tento construir na minha mente o momento em que as escreveste. Pinto esse momento em que te lembraste de mim. Momento em que decidiste que não me deixarias esquecer-me de ti. Não hoje. Mas eu não me esquecera...
Sinto-te tão presente como o vendaval que teima em abordar a minha janela, tão perto como os lençóis que cobrem o frio do meu corpo, tão meu quanto este quarto e estas coisas.
Agora vou entregar-me ao mundo dos sonhos, universo maravilhoso esse, onde espero encontrar-te... Até já.