Não sei...
Estou nesta encruzilhada e, simplesmente, não sei...
Às vezes quero, noutras não.
Por vezes sinto, mas sem razão.
Perdida, sem rumo, vou avançando...
o caminho é incerto, o piso traiçoeiro.
Quando parecia saber caminhar
Chegas para mostrar que afinal não...
Quando queria poder parar,
A única coisa a parar é o meu coração.
Ao fim deste tempo, voltaste
E trouxeste contigo a bagagem das memórias
Velhas e novas histórias
Nem tão velhas, nem tão novas
Mas histórias minhas, tuas... nossas
Contigo voltou tudo
Tudo o que para trás eu deixara.
Voltou a dúvida e o arrepio...
Só uma coisa ficou por vir: a certeza.
Queria saber, queria ter certezas...
Mas que graça teria se as tivesse???
Volto a dar um passo em frente.
Não sei se estou certa, se estou errada...
Mas há uma vontade, um desejo que me impele
a perder os medos, seguir em frente e deixar-me perder...
Mas não sei...