Para sonhadores... Deixem-se levar... O blog mudou de cores, mas os sonhos são os mesmos...

31
Jul 07

 

"Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.

De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.

Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é.

 

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.  

Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

 

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo :  "Fui  eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu. "

 

Fernando Pessoa

publicado por Vânia Caldeira às 20:37

19
Jul 07

 

Os novos leões já treinam:

 

Izmailov

 

 

Gladstone e o craque Liedson

 

 

Vukcevic

 

 

publicado por Vânia Caldeira às 21:24
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17
Jul 07
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publicado por Vânia Caldeira às 18:00

14
Jul 07

Não resisto a comentar as declarações do guarda-redes do Sporting, Ricardo, agora que se despede: "terei sempre o Sporting no coração". Também estarás sempre no nosso coração, Ricardo. Obrigada por cada momento, por todas as emoções, pela tua entrega e pelo teu amor ao clube.

Nunca o esqueceremos. E que para o ano, tal como ele o deseja, dê os parabéns e venha fazer a festa com a restante equipa leonina.

Até sempre, Ricardo e muitas felicidades!

 

publicado por Vânia Caldeira às 14:01
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13
Jul 07

 

Tu importas-te... Tu preocupas-te comigo... Sempre, a toda a hora, em cada instante. Estás sempre presente quando preciso e quando não preciso. Simplesmente estás. Nos bons e nos maus momentos. Aturas as minhas fúrias com toda a paciência. Sorris comigo, rimos juntos todos os dias. Mandas-me inúmeras mensagens a dar notícias, a tornar-te presente. Para que eu saiba que existes. E eu sei! Mas não como tu gostarias.

Afinal o que te dou em troca? Muito, dirás tu. Isto porque gostas de mim assim como sou. Pouco, digo eu. Como eu gostaria de corresponder todo o carinho que me dás e que é tão importante no meu dia-a-dia.

Como tu há outros que se preocupam, que mesmo apesar do meu desleixo tentam lembrar-me de que existem, tentam tornar-se presentes na minha memória com constantes mensagens e convites, ... Reconheço tudo isso. E pior, tenho consciência de tudo isso. Se os uso? Não. Definitivamente, não. Gosto de todos eles com uma amizade castradora. Castradora sobretudo para eles porque me torna inalcançável. E para mim que gostava de poder mudar tudo isto.

Muitos se preocupam e isso seria suficiente, se não fosse haver um que não se importa, ou que às vezes se importa e noutras não. E não fosse ser esse o único que verdadeiramente importa. Acusam-me de ser esquisita e exigente. Limito-me a ser fiel ao que sinto e, sobretudo, a ser verdadeira comigo própria. Mas também com os outros.

Tu, por seres eternamente dedicado, não mereces que te iluda, nem que te engane. Não o faço. Mas ao mesmo tempo sei que isso te magoa.

Lamento por ti e por mim, lamento não poder com uma varinha mudar tudo isto... Desculpa.

publicado por Vânia Caldeira às 19:23
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11
Jul 07

 

É sem dúvida umas das grandes maravilhas do Novo Mundo, quer pela sua grandiosidade, quer pela harmonia que estabelece com o meio envolvente.

A chamada Muralha da China, ou Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitectura militar construída durante a China Imperial. Embora seja comum a ideia de que se trata de uma estrutura única, na realidade é composta por diversas muralhas, construídas ao longo de cerca de dois milénios e que acompanhou o passar de várias dinastias. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo máximo da China e é uma procurada atracção turística.

 

A muralha começou a ser erguida por volta de 220 a.C. pela vontade do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang (também Qin Shi Huangdi, Ch'in Che Huang Ti, Shih Huang-ti ou Shi Huangdi ou ainda Tchi Huang-ti). Embora esta dinastia não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo os muros constituídos por grandes blocos de pedra, ligados por argamassa feita de barro. Com aproximadamente 3000 km de extensão, a sua função era a de evitar as constantes invasões dos povos ao Norte.

Com a morte do imperador Ch'in, iniciou-se na China um período de agitações e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 205 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até ao seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu os actuais traços e uma extensão de cerca de 7000 km.

 

 

 

 

No século passado, durante a década de 1980, Deng Xiaoping valorizou a Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos troços que, entretanto, foi questionada. Actualmente, estima-se que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.

Não deixa, no entanto, de fazer parte da história e de ser, enquanto Maravilha do Mundo, símbolo de trabalho, persistência e resistência.

 

 

É o maior monumento construído pelo homem e o único visível do espaço. Muitos homens morreram para que a Grande Muralha da China possa hoje ser uma referência da China em todo o mundo.

 

publicado por Vânia Caldeira às 13:56

09
Jul 07

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"Eu perseguia aquele rosto em busca de um sentido que a noite me abrisse, de uma verdade original e absoluta, mas a sua expressão permanecia intacta, na vertigem dos olhos agora semicerrados num abismo infinito. (...) Tomado por um impulso que ainda hoje não sei explicar, peguei-lhe num braço e levei-a devagar para fora dali: contra a minha expectativa, ela cedeu e deixou-se arrastar até à escada, que subimos sem dificuldade. (...)

O céu ganhara a cor arroxeada que antecede a aurora e debruçámo-nos alguns instantes, absortos na contemplação do rio e de duas majestosas gruas que me despertaram para o peso maciço da realidade. (...)

... ela sentou-se mesmo junto à beira da varanda, virada para fora, com as pernas suspensas no ar e as mãos agarradas ao gradeamento, que era aberto em baixo e lhe deixava espaço suficiente para escorregar. Estava na posição arriscada de quem prepara um salto no vazio - bastaria que uma das mãos se soltasse e...

Adverti-a dos perigos daquela altitude, mas obtive apenas mais um benévolo sorriso, onde podia ler um misto de orgulho e comiseração que por um instante me incomodou. Como eu insistia em puxá-la para cima, ela irrompeu numa gargalhada líquida e disse devagar, num tom estranhamente solene mas talvez adequado às circunstâncias:

- Quero olhar para a morte de frente e sem medo. Preciso de me habituar a ela, de a ver como uma velha amiga que me convida a entrar em sua casa. Não deve ser mais do que isso."

Fernando Pinto do Amaral in Área de Serviço e outras histórias de amor

("Discoteca")

publicado por Vânia Caldeira às 14:36
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08
Jul 07

 

Fico contente que a eleição das Novas Maravilhas do Mundo tenha sido justa e sensata, ao contrário do que sucedeu com as Maravilhas de Portugal. É triste que a nossa história pareça limitada a monumentos de arquitectura mais recente e sobretudo que da lista quase constem apenas mosteiros... É vergonhoso que o grandioso Convento/Palácio de Mafra tenha ficado esquecido. Tal como é deveras triste o esquecimento do lindíssimo Templo Romano de Évora (Templo de Diana) ou das Ruínas de Conímbriga. A Torre dos Clérigos também foi injustiçada...

De louvar a eleição do Castelo de Guimarães, enquanto berço da Pátria (mal seria se não fosse eleito); da Torre de Belém, enquanto símbolo da época que representa o expoente máximo do apogeu português - os Descobrimentos - ; o Palácio da Pena com toda a sua beleza também foi uma boa escolha.

Apesar de todas as maravilhas que acabaram esquecidas, foram eleitos ainda o Mosteiro dos Jerónimos, o Mosteiro de Alcobaça, o Mosteiro da Batalha e o Castelo de Óbidos.

 

 

As Maravilhas do Mundo, essas simbolizam deveras o que de melhor temos no nosso Mundo e juntam-se na História à única das Maravilhas do Mundo Antigo que sobreviveu à passagem do tempo, as Pirâmides de Gizé:

 

 

Maravilhas do Novo Mundo:

 

Grande Muralha (China)

Petra (Jordânia)

Taj Mahal (Índia)

Machu Pichu (Perú)

Chichén Itza (México)

Coliseu de Roma (Itália)

Cristo Redentor (Brasil)

 

 

Prometo debruçar-me em cada uma delas neste espaço... Pena que tenham ficado de fora a Acrópole (Grécia) ou o Kremlin...

 

Por fim é ainda de realçar a magnífica promoção que foi feita do nosso país. As várias campanhas de promoção de Portugal que foram passadas durante o espectáculo foram bastante completas, já que focaram os mais variados aspectos do país: desde as lindíssimas paisagens para visitar, os monumentos e museus, a possibilidade de actividades ao ar livre, os lugares de sossego, os lugares de diversão nocturna... enfim, mostraram um país multifacetado e atraente aos olhos dos turistas. Devo revelar, que no final dos vários vídeos, eu própria fiquei com vontade de visitar esse tal país, como se tratasse de um país estrangeiro. Fantástico!

 

Por fim, o espectáculo das 7 Maravilhas foi conciso, mas bonito, apesar de algumas gaffes desnecessárias. Os apresentadores foram bem escolhidos, particularmente Ben Kingley e Hillary Swank. Também Jennifer Lopez esteve no seu melhor. Pena que me tenha parecido que os vários cantores estrangeiros que passaram pelo palco, se tenham limitado a cantar em "play back". E nesse sentido, há que valorizar o tesouro nacional que temos, com as magníficas actuações (ao vivo!!!) de Camané - simplesmente fenomenal -, Dulce Pontes - cuja voz dá arrepios -, Carlos do Carmo, Rui Veloso e Mariza.

Também não percebi muito bem a ideia de levar Joaquin Cortez às Maravilhas para (não!) dançar... Limitou-se a sorrir e a tocar um qualquer estranho instrumento... Que desilusão!...

Enfim... Escreveu-se História num país cuja maior riqueza actual... é mesmo a História!

publicado por Vânia Caldeira às 20:30
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06
Jul 07

Há um sentimento tão completo em conseguirmos atingir as metas a que nos propomos. É como uma lufada de ar fresco que nos penetra a pele e nos preenche por dentro. Um misto de orgulho, de sentido de dever cumprido, de descanso... e de felicidade.

Com um ano de curso concluído em 1ª fase sinto-me um pouco mais eu, sinto recompensado todo o esforço de um ano de muito trabalho.

Aprendi muita coisa, fiz bons amigos e, sobretudo, vivi intensamente grandes momentos. Momentos melhores e outros menos bons. Mas foram exactamente os maus momentos, que clarificaram a grandiosidade dos bons. Foram também neles que se revelaram os grandes e os verdadeiros amigos...

Óptimos momentos de sincera amizade e preocupação, divertidos momentos de festa e descontracção, muitas risadas à mistura, ...

E nos maus momentos a importância da união: apoiámo-nos sempre uns aos outros, estivémos sempre lá uns para os outros, com palavras, com gestos ou mesmo no silêncio dos olhares...

Agora sinto-me livre e felicíssima por poder gozar umas merecidas férias.

Sinto-me mais segura e confiante, tal pássaro capaz de levantar asas e voar até à mais alta das nuvens em busca do mais ambicioso dos sonhos... Capaz de poder sentir nos lábios o doce sabor do sucesso e a magia do poder da amizade...

publicado por Vânia Caldeira às 01:59

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