Para sonhadores... Deixem-se levar... O blog mudou de cores, mas os sonhos são os mesmos...

28
Jan 07

Non dimentico questo dia... perché oggi é il tuo compleanno... Auguri, Diego, dolce forestiero!

publicado por Vânia Caldeira às 18:24
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Quando as imagens e música, mobilizam mais do que as palavras que se possam dizer... Dia 11 de Fevereiro, não deixem de votar... mas em consciência.

 

publicado por Vânia Caldeira às 14:14
sinto-me:
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25
Jan 07

Amo-te quando em largo, alto e profundo
Minha alma alcança quando, transportada
Sente, alongando os olhos deste mundo
Os fins do ser, a graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
à luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não podem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas,
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
e a fé da minha infância, ingénua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.

Elizabeth Barrett Browning

publicado por Vânia Caldeira às 23:12
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22
Jan 07
publicado por Vânia Caldeira às 16:40
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Se quiser fugir
Pra qualquer lugar que for
Nem precisa me chamar
Tão perto que eu estou

Mas seu medo de perder
Não te deixa me olhar
Esqueça o que passou
Que tudo vai mudar

Agora eu posso ser seu anjo
Seus desejos sei de cor
Pro bem e pro mal você me tem
Não vai se sentir só, meu amor

[Refrão]
Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede de me tomar
Se quiser
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão, deixa eu te levar

Eu penso te tocar
Te falar coisas comuns
E poder te amar, o amor mais incomum
Não deixa o medo te impedir
De chegar perto de mim
O que aconteceu, ontem
Não vai mais repetir

E desde então estar contigo
Seus desejos sei de cor
Pro bem e pro mal você me tem
Não vai se sentir só, meu amor
Se quiser

[Refrão]
Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede de me tomar
Se quiser
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão, deixa eu te levar

Me deixa ser real
E te ajudar a ser feliz
Porque eu sou seu fogo
Tudo que você quis
Tudo que você quis

[Refrão]
Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede de me tomar
Se quiser
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão, deixa eu te levar

Refrão:
Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede de me tomar
Se quiser
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão, deixa eu te levar

 

Letra de Tânia Mara

publicado por Vânia Caldeira às 16:37
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21
Jan 07

Declaração de Luís Marques Mendes:

É este o momento adequado para fundamentar a minha posição pessoal sobre a questão que vai ser submetida a referendo no próximo dia 11 de Fevereiro.
Mantenho a posição que assumi em 1998: o aborto provocado é, fora dos casos previstos na lei actual, um acto arbitrário e injustificado que destrói um ser humano.
É hoje inquestionável que o feto é membro da espécie humana, sendo um ser humano único, irrepetível e diferente de todos os outros. Como tal, merece respeito e protecção.
É certo que se pode verificar um conflito de interesses entre o seu direito à vida e o direito da mulher à sua autonomia, princípio que também merece o meu apoio. De facto, não se pode contestar o direito da mulher a só conceber um filho se e quando o desejar, usando da sua plena liberdade e utilizando os métodos anticoncepcionais que entender. Só que esta escolha tem de ser feita, responsavelmente, antes da concepção livre de um novo ser. Se a concepção não for livre mas resultar, por exemplo, de violação, a lei já hoje admite, e bem, a realização de um aborto.
Mas, fora das situações que a lei já consagra, o direito da mulher à sua liberdade de escolha termina quando começa o direito à vida de um novo ser humano.
A liberdade exige responsabilidade. Neste caso, a responsabilidade de respeitar um princípio fundamental, consagrado na nossa Constituição: “A vida humana é inviolável.” (artigo 24.º)
A legalização do aborto destrói um outro princípio fundamental da ética: os fins não justificam os meios. Ainda que a finalidade visada fosse resolver um problema e fosse porventura aceitável, meios intrinsecamente maus, sobretudo os que implicam a destruição de vidas humanas, não podem ser utilizados.
Na verdade, a vida humana individual não pode ser considerada nunca um meio ou instrumento. É sempre um fim em si mesma. É um valor superior a todos os outros, anterior e superior à própria lei e ao próprio Estado. A liberdade é certamente um valor muito importante, mas tem um limite absoluto que é o respeito pela vida dos outros seres humanos.
Não ignoro, é certo, o problema social que é o aborto clandestino. Conheço-o e sou muito sensível a esse drama. Penso, todavia, que esse mal, que já foi reduzido em relação ao passado, se deve combater, como todos os males sociais e económicos, com medidas enérgicas, sociais, educativas e económicas. Será o caso da protecção da natalidade e da família, do planeamento familiar, da educação sexual dos jovens ou do incentivo à adopção de crianças não desejadas.
Sei bem que este é um discurso recorrente e que, apesar disso, muito há ainda a fazer. E não desconheço que, nesta matéria, todos os Governos têm prometido muito e realizado pouco.
Mas, fora esta responsabilidade que todos devemos partilhar, a questão central é esta: numa correcta hierarquia de valores a escolha só pode ser defender a vida, não destruí-la.
E não se diga que esta é uma tarefa difícil.
Também é difícil combater a corrupção, mas combatêmo-la. Não a legalizamos.
Também é difícil combater o tráfico de droga, mas combatêmo-lo. Não o legalizamos.
O mal combate-se. Não se legaliza. Por maioria de razão, quando o bem a defender é uma vida humana.
Apesar de não haver em Portugal qualquer mulher presa pela prática de aborto, o argumento da prisão é reiteradamente esgrimido. Também aqui quero ser claro. Não concordo com aqueles que parecem querer confinar a legitimidade do Direito à sua eficácia absoluta, nem reduzo o Direito Penal à sua função repressiva. Ele tem uma função preventiva, dissuasora e, sobretudo, delimita fronteiras entre o que é ou não é lícito. Esta fronteira é essencial. Sem ela, corremos o risco de construir uma sociedade sem regras e sem valores.
Coisa diferente é saber se, nestes casos, a pena de prisão é correcta.
Não fujo, também, a esta questão e repito o que já antes afirmei: não sou favorável à pena de prisão para a mulher que decide abortar, seja antes ou depois das 10 semanas de gravidez. O que acho absolutamente incongruente na questão que está em referendo é que, até às 10 semanas, se afaste qualquer forma de penalização e que, às 10 semanas e um dia, se aplique a pena de prisão.
Para mim, a liberalização do aborto pode ter consequências graves. Promovendo-a, ela torna-se, como sublinhou um deputado do PS no debate de 1997, “um mecanismo de desresponsabilização social”.
Consagrando-a, ela traduzirá um sinal de facilidade, não uma ideia de responsabilidade.
Aprovando-a, estaremos a inverter as prioridades. Temos de nos preocupar em incentivar a natalidade, para combater o envelhecimento da população. Ao contrário, estamos a promover o aborto, instrumento de destruição de uma nova vida.
Em vez de ser um sinal de modernidade, como alguns dizem, ela pode ser um retrocesso cultural.
Uma sociedade moderna e responsável constrói-se com referências, valores e prioridades. É esta a minha convicção.
Por isso, votarei ‘não’ no referendo.


Luís Marques Mendes

publicado por Vânia Caldeira às 22:14

20
Jan 07

É deprimente como a nossa lei se adequa tão pouco à nossa realidade. Cada vez que aquele homem baixo, vestido de militar e coxeando ligeiramente aparece no ecrã, estremeço… Olho aquele homem e admiro-o. E não percebo…

Porque é que a lei protege sempre os pais biológicos? Tem de haver uma maior protecção dos pais adoptivos, aqueles que (na maioria das vezes) efectivamente se preocupam com as crianças, aqueles que são, para as próprias crianças, os seus pais. Não é fácil adoptar uma criança hoje em dia… A mim a ideia agrada-me particularmente, gostava imenso de adoptar uma criança. No entanto, parece-me que a sociedade portuguesa ainda é preconceituosa no que toca estas questões. Um casal que opte pela adopção ainda é olhado de lado… Mas pior do que isso, é o facto de que um casal que adopte uma criança, pode ser obrigado, anos mais tarde, a ter de a “devolver” aos considerados “verdadeiros pais”, pelo tribunal. E não uso o verbo casualmente. Aos olhos da justiça, a criança é como um bem que pode ser primeiro deixado numa casa, mas depois de reconsiderada a questão, pode ser entregue noutra. No meio de tudo isto quem se preocupa com o que é melhor para a criança?

Ser bruscamente retirada aos que sempre conheceu como pais e entregue nas mãos de um homem que nem mostrou interesse quando a mãe biológica lhe disse que estava grávida de um filho seu, um homem que duvidou, um homem que ignorou, … e que só depois se lembrou de reivindicar a criança que diz ser “sua filha”? Ou continuar a viver com uma família que a estima, que a acolheu há 4 anos atrás e que é a única família que conhece?

Apesar da crueldade da lei… este caso evidencia sentimentos maravilhosos…

É de louvar o espírito de coragem deste pai adoptivo, disposto a cumprir pena de 6 anos para não revelar onde se encontram a filha e a mulher.

E também é de admirar… o silêncio de Torres Novas quanto ao paradeiro da criança e a vontade de libertar o militar. Um pedido de habeas corpus está a ser reivindicado pelos habitantes desta localidade, pelo facto de o militar ter sido privado da sua liberdade sem justa causa, já que não foi provado o rapto nem o perigo para a criança, nem as suas atitudes se coadunam com essa mesma evidência.

Veremos o que o tribunal vai fazer a esta criança… esperemos uma de duas coisas, ou que a lei seja ponderada e passe a ter o afecto e a própria criança em consideração, ou que, simplesmente, a menina nunca mais apareça.

publicado por Vânia Caldeira às 21:15

 

Este é o post nº100... Deve ser motivo de comemoração... Entrei nesta aventura bloguística em Maio do passado ano e tem sido excepcional, surpreendente, refrescante... Porque é um blog meu, em que posso escrever o que me apetecer, certo ou errado, sem ter de prestar justificações. Posso escrever sobre mim, a minha vida, os meus amigos, ou posso simplesmente inventar o que escrevo. Posso opinar relativamente a um tema, copiar a letra de uma música ou transcrever um poema ou um excerto de um livro.... Posso dizer tudo ou não dizer nada... Posso escrever quase todos os dias, ou quase nunca... simplesmente quando me apetece.

É por tudo isto que vale a pena continuar a escrever...

Do mundo dos blogs, cumprimentos a todos os que gostam de ler o meu

Vânia Caldeira

publicado por Vânia Caldeira às 21:08

12
Jan 07

 

Como tu és nada... e simultaneamente tudo! Um tudo que desejo, um nada que devia desejar. Mas não me importa. Deixei de ligar a lógicas ou convenções. Deixei de ligar ao mundo que nos rodeia...

Deixámos de ser dois: eu e tu. Passámos a ser uma entidade diferente, um nós, numa comunhão perfeita...

Não importa o que os outros vão dizer, importa o que nós dissémos... e o que diremos... e o que sentimos.

Do mundo dos sonhos, um beijo... meu, teu... nosso.

publicado por Vânia Caldeira às 21:07
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08
Jan 07

Hoje olhei para ti de maneira diferente... Ou olhei para ti da mesma maneira, mas vi algo diferente. Um brilho especial no teu olhar revelou-me uma mensagem que tenho detido oculta, da qual não me tenho apercebido. Há um sentimento por detrás desse olhar. Como é que eu não percebi antes?

Com as banalidades do dia a dia, com a ausência de tempo, com o estudo, com o ritmo alucinante e com tudo o resto, muitas vezes não reparamos no que está ali, à nossa frente. E às vezes, quando o conseguimos ver... é, infelizmente, tarde de mais.

Não acho que seja tarde. Acho que vi a magia no teu olhar a tempo... talvez a tempo de me deixar contagiar, talvez a tempo de te deixar contagiar-me. Com o teu ar discreto, sensato, calmo, mas, indiscutivelmente, lindo... tens-me trazido enganada, cega. E agora abri os olhos e vi os teus, que há muito não largam o verde dos meus.

Agora tudo faz sentido, agora tudo é muito mais fácil de compreender. Cada doce palavra tua, cada gesto de reconforto e de incentivo, os teus inúmeros e inacabados esforços para me agradar, os olhares, por vezes, ligeiramente raiados de ciúmes que lançavas... Tudo, agora, é por demais óbvio... e doce. Como é bom saber agora o que sei. Saber que os meus olhos encontram correspondência nos teus e que as nossas mãos, se tocam bem mais perto, algures nos sonhos, do que poderia alguma vez imaginar.

Do mundo dos sonhos, um beijo enorme

publicado por Vânia Caldeira às 22:31
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