Para sonhadores... Deixem-se levar... O blog mudou de cores, mas os sonhos são os mesmos...

06
Fev 09

 

Não podia deixar de colocar aqui aquilo que o meu horóscopo dita para hoje... Profunda ironia... Ou será mesmo conspiração?

 

 "Cozinhar, limpar a casa ou tratar da roupa parecem-lhe tarefas menos penosas que o usual. Aproveite para participar em actividades com a família."

 

Querem fazer de mim uma fada do lar... está visto!

publicado por Vânia Caldeira às 19:37
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07
Jan 09

 

Será que me ouves no silêncio de um olhar?

Que lês as palavras nunca soletradas nos meus dedos,

dedos com que te toco e te envolvo?

Será que decifras a felicidade do meu sorriso?

Sentirás o calor do meu amor em cada beijo que te dou?

Encontrarás o aroma do que sinto por ti no labirinto do meu corpo?

 

Sinais, traços, gestos,

Com um código próprio

Misterioso e indecifrável

Único, íntimo

Segredo profundo

Linguagem dos corpos

Que junta um eu e um tu

Num tempo qualquer, em algum lugar

Ontem, hoje e amanhã

Num nós, sincero e autêntico

Em cada amanhecer.

 

E depois acordo.

Entre a luz adormecida de um novo dia

Vejo o teu rosto. E sei.

Simplesmente sei...

publicado por Vânia Caldeira às 20:38
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02
Nov 08

 

Não tenho andado com muita paciência para escrever... Talvez porque não tenha nada a dizer, a comentar. Ou porque o tempo não é muito. Ou porque, e apesar de todo o trabalho, a vida me sorri. Sinto-me incontidamente feliz. Cansada, mas feliz.

Acho que tive, tenho sorte. Por poder estar com aqueles de quem mais gosto, por ouvir as mais doces palavras de amor e carinho, as mais claras reafirmações de amizade, por sentir o forte calor de um reencontro, por me sentir especial e poder provar esses bocadinhos de céu, que juntos formam o puzzle da felicidade. E, apenas por isso, hoje pretendo unicamente deixar um "obrigada" a todos aqueles que são as peças do puzzle da minha vida!

publicado por Vânia Caldeira às 15:00
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04
Set 08

 

 

 

"O valor das coisas não está no tempo que duram,

Mas na intensidade com que acontecem."

 

(Fernando Pessoa)

publicado por Vânia Caldeira às 00:00
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12
Ago 08

 

Não gosto de aeroportos! Apesar do aspecto modernizado e fresco do aeroporto da Portela, sente-se o ar pesado e trágico, bagagem incontornável de qualquer aeroporto.

Quando há alguns anos viajei para Londres, entre outras coisas, recordo o horror com que fiquei dos aeroportos, em nada relacionado com os aviões propriamente ditos (por estranho que possa parecer). Só nessa semana voei em quatro aviões (fizemos escala por terras de "nuestros hermanos") e não me restou da repetida experiência qualquer tipo de aversão, a essas encantadoras máquinas, filhas da ideia de Ícaro. Pelo contrário, adorei andar de avião e pretendo repetir muitas vezes a confortável experiência.

E mais uma vez o problema inicial: os aeroportos. Lembro-me de ter odiado o check-in, com toda aquela burocracia, o necessário tempo de antecedência, e a despedida dos meus pais. Mas o regresso foi particularmente penoso: depois de uma semana fora de casa, demasiado longe para ter o consolo de que se algo corresse mal os meus pais "viriam a correr", com as saudades a apertar, todo o cansaço inerente aos inúmeros passeios para conhecer a belíssima cidade... não aguentava mais a longa espera (pareceu uma eternidade) para poder embarcar. E nova escala em Espanha. E só depois o ansiado Portugal. Nunca tão desejado como nessa altura...

Hoje, mais uma vez, constato como não gosto de aeroportos. Olho em meu redor e predomina a nostalgia antecipada de uma palavra, aquela palavra, que só tem real expressão na maravilhosa língua portuguesa: a saudade.

Tantas pessoas diferentes, pretos e brancos, adultos e crianças, ricos e pobres, homens e mulheres... e um mesmo olhar triste de quem não quer partir. Nos cafés, os amigos e familiares tecem sem jeito as últimas conversas, a tentar esquecer a proximidade do adeus impiedoso, mas sempre em vão. Os namorados apertam-se tentando apreender um último aroma, guardar junto a si o calor da pele do outro, os seus olhares penetram de tal forma um no outro que se isolam, se fecham num mundo só seu... dão os últimos beijos, entre sorrisos tristes e lágrimas incontidas. Na zona das partidas, o ambiente tetricamente fúnebre: esgotaram-se as palavras, reduzidas ao vazio de um silêncio, dominadas por um choro compulsivo e inútil.

Atenta a tudo isto, despeço-me do meu pai, oiço a minha mãe e o meu irmão chorarem desalmadamente, embora lutando contra esse impulso. Aos poucos, vejo-o desaparecer na porta de embarque. Procura ostentar um sorriso de confiança que nos diz "vai tudo correr bem, em breve estou de volta", mas que esconde os mesmos receios e a mesma antecipada saudade. E de novo o silêncio. E o choro da minha mãe (disfarçado, é certo). Não choro, não me apetece, não faz sentido, não gosto. Não gosto de me expôr e muito menos de expôr qualquer fragilidade.

Na mesma porta que engoliu o meu pai, outros vão, outros esboçam sorrisos aflitos, outros choram... Inúmeras pessoas se abraçam, inúmeros homens, mulheres e crianças choram, indiferentes a todos os outros, que vão e vêm, alheios a todo o sofrimento que os envolve e centrados apenas no seu micro-cosmos, nas suas memórias, na sua saudade, na sua dor... Depois, tudo volta ao normal. Nada fez sentido. Ninguém mais deu por nada.

No fim, resta a angústia das muitas palavras que ficaram por dizer, a saudade dos dias felizes, a incerteza e o medo. Resta a distância a separar o que a saudade quer unir.

Detesto aeroportos!

publicado por Vânia Caldeira às 22:24

09
Ago 08

 

Já tenho a Gamebox nas minhas mãos... Alvalade aí vou eu!

 

SPORTING! EU QUERO!

publicado por Vânia Caldeira às 14:41

05
Ago 08

 

Durante estas férias deparei-me, entre as minhas inúmeras leituras, com uma frase que me suscitou particular interesse. Sobretudo, porque me indentifico demasiado com ela:

 

"Sabes que sou como aquelas feministas que se aborrecem quando um homem se levanta para lhes dar o lugar e se aborrece se ele não o faz."

(Maeve Binchy)

publicado por Vânia Caldeira às 09:06
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04
Ago 08

 

Para ti... meu sonho, minha realidade!

publicado por Vânia Caldeira às 11:36
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03
Ago 08

 

"Drama! Horror! Tragédia! Ui! O Moutinho quer sair! E agora? A equipa sente-se traída! Os adeptos, revoltados! (...) Não vejo qual é o problema. O Moutinho quer sair. É natural. O Sporting quer que ele fique. Naturalíssimo. O Moutinho tem um contrato, o Sporting quer cumpri-lo. Fica, ponto final.

Às vezes julgo que sou íntimo do Moutinho. Nos últimos cinco anos acompanhei mais o trabalho dele do que o dos meus irmãos. Preocupo-me mais com a sua saúde do que com a dos meus amigos. Vi-o mais vezes em tronco nu ao vivo, no fim dos jogos, do que vi mulheres, caramba! Mas a verdade é que nem o conheço. Só como é em campo: valente, lutador e leal. Portanto, não me posso sentir pessoalmente traído pelo Moutinho, se ele se quer ir embora.

Nem eu, nem os sportinguistas. Embora nos apeteça. O Moutinho não nos deve nada. O Moutinho não deve nada ao Sporting. Tudo o que o Sporting investiu no Moutinho foi pago em campo. Com o centro do primeiro golo contra o Newcastle. Ou com o golo contra o Sporting de Braga que garantiu a Liga dos Campeões, ou com a exibição sublime contra o Benfica, para a Taça. Mas o Sporting também não deve nada ao Moutinho. Há jogadores a quem devemos, como ao Manuel Fernandes. Há outros que nos ficam a dever, como o Bueno. Não é o caso do Moutinho. Estamos de contas saldadas. A maneira como ele disse que queria sair é um pormenor. Vale é o contrato. (...)

Quem acha que o Moutinho vai amuar e render pouco, nunca o viu em campo. Não é preciso conhecê-lo pessoalmente para saber isso, basta tê-lo visto jogar."

 

Zé Diogo Quintela in "A minha fé" - Jornal "A Bola"

 

 

O Zé Diogo não podia ter mais razão nesta crónica. Os assobios que ontem se fizeram ouvir ao capitão não foram justos. Por tudo aquilo que ele sempre nos deu, por se entregar sempre em campo. Mesmo que as palavras não tenham sido as mais bonitas, o que conta são as atitudes no relvado. E aí o "puto-maravilha" é imparável e, ficando no Sporting, continuará a entregar-se ao clube de corpo e alma, como sempre o fez. Continuará a fazer exibições que envergonharão todos aqueles que ontem não souberam respeitar o nosso capitão. E que serão motivo de muitos mais aplausos (que aliás, ontem, também abundaram).  A equipa já mostrou estar com João Moutinho: viram-se sorrisos sinceros, incentivos e actos de companheirismo. Viu-se Polga entregar com orgulho a braçadeira de capitão a Moutinho. No jogo de apresentação, Moutinho conseguiu dividir Alvalade entre os aplausos e os assobios. Nos jogos desta época conseguirá, certamente, com o seu enorme espírito, unir a equipa, enquanto capitão, e unir todos os sportinguistas perante os seus inquestionáveis talento e entrega. É tudo uma questão de tempo. Boa sorte, João! 

publicado por Vânia Caldeira às 10:31

18
Jul 08

 

Depois de um árduo ano de trabalho e da mais longa época de exames de que há memória... as justas e merecidas FÉRIAS!

Aos leitores do blog as minhas desculpas pela ausência...

Mas estarei de volta muito em breve.

 

Desejo a todos umas excelentes férias!

 

Beijinhos

Vânia Caldeira

publicado por Vânia Caldeira às 19:46
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