Para sonhadores... Deixem-se levar... O blog mudou de cores, mas os sonhos são os mesmos...

29
Jan 08

 

É tudo uma questão de atitude, pelo menos assim me tento convencer. A velha história: quando olham para a imagem o que vêem? Um copo meio vazio ou meio cheio?

Creio que não há uma resposta certa, mas quanto a esta imagem eu diria: um copo que se continua a encher...

A nossa vida é um pouco como este copo... Nunca está cheia, a não ser que adoptemos um conformismo vago e infeliz, de quem nada deseja ou aspira. No entanto, não me encaixo nesso sofá monótono... Quero viver a vida plenamente e no lote estão sempre incluídos bons e maus momentos. E aprendemos com ambos.

A minha vida não é um copo cheio, nunca será... Haverá sempre qualquer coisa que desejo, uma réstia de aspiração no fundo do copo, que teima em subir, em alcançar o impossível... E o eterno dilema: assim que alcançar essa meta que eu própria defina como impossível, ele deixará de o ser e um novo objectivo ocupará o seu lugar.

Mas o copo também não está vazio, nem nunca estará... Naqueles dias melancólicos, em que nada parece correr bem, procuro lembrar-me da imensa sorte que me ilumina a cada dia. Tenho uns pais extraordinários, amigos dedicados, fiéis e verdadeiros, estou no curso que quero, a fazer o que gosto, a construir o sonho que eu própria tracei... sim, André, posso dizer que sou feliz!

Ainda bem que o meu copo está a meio... A minha vida não é oca, não está vazia de significado nem repleta de solidão, pelo que o copo não está vazio. E ainda bem que não está cheio, caso contrário, o que me restaria para desejar, para ambicionar?

Mas, sobretudo, ainda bem que o meu copo continua a ser preenchido... a cada dia, com pequenos gestos de amizade, indeléveis momentos de carinho, palavras de gratidão, abraços de conforto...  e a cada dia eu bebo dessa água sagrada, que me regenera e me transforma hoje e sempre.

 

publicado por Vânia Caldeira às 14:21

28
Jan 08

 

Sempre gostei de desenhos animados. Com a idade, essa faceta não se perdeu, como parte da minha "pseudo-ingenuidade". Continuo a adorar as histórias dos mais pequenos.

O último filme que tive oportunidade de ver foi o "Ratatouille" que conta a história de um ratinho com um sentido do gosto particularmente apurado e que sonha ser cozinheiro. Insólito, no mínimo. Talvez inofensivo para as crianças, que acharão o ratinho muito querido e ficarão contentes com o seu triunfo final...

Mas é como uma verdadeira facada para nós, mais velhos... Um despertar para a realidade. Ao contrário do pequeno Remy desistimos depressa do que queremos. Há tantas coisas na nossa vida que pomos imediatamente de parte, que excluímos do universo das possibilidades apenas porque está num nível de dificuldade superior, apenas porque roça o impossível, apenas porque exige mais de nós. Por vezes, exige um esforço extra, mais trabalho, mais dedicação, ... mas, sobretudo, exige que acreditemos que é possível. Que acreditemos no nosso potencial! E esse é, muitas vezes, o passo paralisante, o passo que nos prende a um mundo pré-fabricado onde nos limitamos a esperar que as coisas apareçam feitas.

No filme, curiosamente, a determinada altura o pequeno Remy inveja os humanos... e imagine-se porquê:

 

 

"Eles não se limitam a sobreviver... eles criam, inventam."

 

Infelizmente nem sempre isto é verdade. No mundo do pragmatismo, o nosso, esquecemo-nos muitas vezes de sonhar, de criar, de tornar possível... E caímos na monotonia, limitando-nos a sobreviver a mais um dia, como se pelo simples acto de respirar merecessemos um prémio.

 

É urgente acreditar na nossa força de poder, de conseguir, de construir ou de simplesmente ser! Temos de nos lembrar que só podemos acreditar nos nossos sonhos, depois de acreditarmos em nós mesmos. E esse é, certamente, o passo determinante para alcançar a tão desejada felicidade que, não só não é um mito (como muitos afirmam), como também não está ao virar da esquina... mas ao longo do caminho que percorremos para lá chegar!

 

publicado por Vânia Caldeira às 19:53

23
Jan 08

 

Estragaram-me o dia logo pela manhã... Aquilo que já não prometia ser fácil, devido à urgência do estudo de Neuroanatomia, tornou-se muito pior com as notícias da manhã...

Um dos meus actores favoritos morreu: Heath Ledger, o actor australiano de apenas 28 anos.

 

 

Surgiu pela primeira vez em "O Patriota" ao lado de Mel Gibson e foi o protagonista em óptimos filmes... "Coração de Cavaleiro" (um dos meus filmes favoritos), "Casanova" (em que aparece como um verdadeiro arrebatador de corações) e, mais recentemente, em "O Segredo de Brokeback Mountain". Contra todas as expectativas e apesar do meu inerente cepticismo, gostei imenso deste filme, em que Heath protagoniza um papel absolutamente espectacular. Cedo se afirmou como um óptimo actor mas é realmente uma pena que a sua carreira termine abruptamente, tendo em conta tudo o que ela prometia. O último filme em que entrou foi "The Dark Knight", na sequência de "Batman - O regresso".

 

 

E, ao que parece, nos primeiros thrillers que já estão a circular, a nova imagem do Coringa trazida por Heath Ledger promete marcar a história do cinema com mais uma brilhante actuação... infelizmente a última.

Fiquei bastante triste, mas enfim... Terei mesmo de estudar Neuroanatomia, bem ou maldisposta...

 

 

 

 

publicado por Vânia Caldeira às 22:34

14
Jan 08

 

Muitas vezes, enquanto passeio nas ruas ou viajo de autocarro, surgem-me certas ideias, determinadas reflexões, pensamentos, teorias... O dia de hoje não foi excepção.

Não sei bem porquê apercebi-me de que estamos sempre à espera de qualquer coisa.

Isso reflecte-se, de uma forma muito básica e intrínseca, nas várias fases etárias da nossa vida: quando somos crianças esperamos tornarmo-nos belos jovens para podermos decidir mais acerca da nossa vida e adquirirmos maior independência. Quando somos jovens percebemos que ainda não chega. E esperamos ansiosamente adquirir a maioridade que parece, em muitos dias, as soluções dos nossos problemas. Já adolescentes esperamos pelo nosso futuro, acreditamos que o vamos preparando aos poucos, que desbravamos o caminho que nos leva a ele. Não sei bem o que esperam os mais adultos. Acredito que esperem construir carreiras de sucesso, constituir família, realizar todos os seus sonhos, ser felizes. Com o passar dos anos, restam cada vez menos coisas por que esperar.

O que é que será que esperamos aos 60? Provavelmente a reforma e uma vida mais calma, com tempo para não fazer simplesmente nada ou fazermos aquilo que nunca tivemos oportunidade... O mais certo é esta vida não se revelar assim tão satisfatória quanto isso. Caímos na monotonia, os dias custam cada vez mais a passar, apodera-se de nós a solidão... Enfim...

Não sei. Mas o que vejo nos olhos dos mais velhos é o olhar baço de quem já não espera nada da vida... Isto, porque, muito provavelmente, só lhes resta esperar pela morte. Têm o rosto talhado por sulcos de experiência, por anos de cansaço, por uma vida de esperas...

Para quê esperar? Se podemos nunca alcançar as nossas metas, se o destino pode pregar-nos uma partida e levar-nos mais cedo?! Para quê esperar por uma vida que pode nunca ser como a concebemos, como a imaginámos...

O importante é viver cada momento como se fosse o último e lutar para que as coisas aconteçam, em vez de ficar simplesmente à espera...

publicado por Vânia Caldeira às 20:15
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12
Jan 08

 

Gosto de animais de estimação. Detesto peixes. Não há bicho mais estúpido... Talvez eu esteja a apelidar de estupidez o que é, na verdade, pura indiferença condenada da espécie.

Não sei até onde se estendem as capacidades dos animais, nem me interessa que insistam em classificá-los de irracionais... Não quero saber. O que eu sei é que o meu gato ou o meu cão me compreendem, mesmo que de uma forma muito ténue. Não espero que ele perceba que detesto a irresponsabilidade da minha professora de Neuroanatomia. Mas sei que ele sente que estou chateada, que o dia não me correu bem ou que estou triste. Ele compreende quando preciso que ele me mime, me lamba a mão com todo o carinho do mundo, ladre com a meiguice tão característica ou simplesmente esteja lá para mim.

 

 

O peixe não. Aquela coisa escamosa e com barbatanas passeia-se no cubículo a que está confinado com o mesmo olhar inexpressivo e ausente de todos os dias. Indiferente à vida dos que o rodeiam, indiferente a qualquer gesto de carinho... Estou sempre a implicar com o meu mano por ele ter querido um exemplar daqueles.

Noutro dia cheguei a casa e o meu irmão estava triste porque o peixe estava morto. Lancei um olhar indiferente ao aquário e apercebi-me de que, apesar de completamente de lado e à superfície, o bicho ainda não estava morto... Mas também não devia faltar muito.

Recordei-me de algo que tinha lido recentemente sobre uma história semelhante e hesitei... Até que ponto me apetecia realmente fazer algo por aquela coisa?

No dia antes tinha chuvido e, como tal, era provável que a água da torneira que lhe colocaram no aquário tivesse um excesso de minerais, insuportável para o peixe. Troquei-lhe a água por água da garrafa e, de forma impressionante, passado poucos minutos o peixe recuperara a sua estabilidade na água e uma vivacidade e energia irreconhecíveis.

Parecia feliz por ter sido salvo. Pela primeira vez parecia ter percebido o pouco que fosse...

Agora, e por muito que me custe admiti-lo, o meu olhar teima em fixar-se no aquário várias vezes ao dia, como que para assegurar que está tudo bem.

O peixinho é, agora, mais do que um bicho estúpido. Ele representa a esperança e a fé que depositamos nas coisas. E a prova de que o mais imprevisível pode mesmo acontecer!

publicado por Vânia Caldeira às 13:09

10
Jan 08

 

A liberdade é uma das palavras mais aclamadas em todo o mundo. Motivo de discursos políticos, divagações literárias, reivindicações sindicalistas, iniciativas para defesa dos direitos humanos...

É, sem dúvida, um bem precioso. Mas até que ponto somos verdadeiramente livres e não meras marionetas? Não, não me refiro a questões políticas... não gosto delas. Refiro-me a todos os condicionantes que inevitavelmente nos moldam e limitam a nossa liberdade.

Desde os condicionantes biológicos e genéticos que nos limitam a um nível mais básico e fisiológico, determinando em parte aquilo que podemos ou não fazer, as nossas aptidões e capacidades, os nossos dons. Estamos limitados pelo meio social e pelo contexto cultural... A sociedade molda-nos de forma a adoptarmos as atitudes que esperam de nós, integradas num padrão de regras e normas sociais e comportamentais. A nossa fé, as nossas crenças, os nossos valores e ideais também condicionam as atitudes que tomamos, a forma como vemos o mundo e as nossas possibilidades de agir no seu seio. Somos aquilo em que acreditamos.

São todos estes factores que condicionam as nossas escolhas... Mas, em última instância, temos essa hipótese: a de fazer uma escolha.

Na verdade, a nossa vida é um palco, no qual actuamos como personagens principais. A toda a hora nos cruzamos com outras personagens, secundárias e figurantes, que desfilam pela nossa vida e nos modificam. Tal como o palco tem um cenário, a nossa vida está integrada num contexto rico em condicionantes sociais, culturais, biológicos, históricos e psicológicos. Se, por um lado, um dos valores mais importantes da nossa vida e que mais devemos preservar é a liberdade, que nos distingue uns dos outros e nos fornece a estimada singularidade, por outro, ao longos dos diversos momentos da nossa vida, existem pequenos e ténues fios, que nos prendem a esse mesmo palco, que nos tornam marionetas de uma peça maravilhosa – a vida – manejadas pela mão de todas estas condicionantes.

publicado por Vânia Caldeira às 22:17
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"2 am and she calls me 'cause I'm still awake
Can you help me unravel my latest mistake
I don't love him, winter just wasn't my season
Yeah, we walk through the doors, so accusing their eyes
Like they have any right at all to criticize
Hypocrites, you're all here for the very same reason!

'Cause you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass, glued to the table
No one can find the rewind button, girl
So cradle your head in your hands
And breathe, just breathe
Woah breathe, just breathe

May he turn 21 on the base at Fort Bliss
Just a day, he sat down to the flask in his fist
Ain't been sober, since maybe October of last year
Here in town you can tell he's been down for a while
But, my God, it's so beautiful when the boy smiles
Wanna hold him, maybe I'll just sing about it

'Cause you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass, glued to the table
No one can find the rewind button, boys
So cradle your head in your hands
And breathe, just breathe
Woah breathe, just breathe

There's a light at each end of this tunnel
You shout 'cause you're just as far in
As you'll ever be out
These mistakes you've made, you'll just make them again
If you only try turning around

2 am and I'm still awake, writing a song
If I get it all down on paper
It's no longer inside of me, threatening the life it belongs to
And I feel like I'm naked in front of the crowd
Cause these words are my diary, screaming out loud
And I know that you'll use them, however you want to

'Cause you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass, glued to the table
No one can find the rewind button, now
Sing it if you understand
And breathe, just breathe
Woah breathe, just breathe

Oh breathe, just breathe..."

 

(Anna Nalick)

publicado por Vânia Caldeira às 19:59
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07
Jan 08

 

Recordo os traços do teu rosto,

o teu sorriso, o teu olhar,

recordo o teu cheiro,

doce aroma a cobrir a minha pele,

lembro a suavidade do teu toque,

o desejo dos teus lábios

a perfeita sintonia,

a união dos corpos,

os teus braços envolventes,

fortes e seguros,

qual porto de abrigo...

 

Desembarquei,

mas certamente voltarei ao mesmo cais,

às mesmas águas que sabem a ti...

publicado por Vânia Caldeira às 20:05
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Fui ver a peça "O Bosque" de David Mamet e recomendo. Ao longo de 90 minutos percorremos o diálogo de duas personagens e a tentativa de desconstrução dos conflitos interiores de cada um. Ruth, muitíssimo bem interpretada por Sofia Aparício (uma óptima surpresa) e Nick (por Ricardo Trêpa) estão sós numa cabana, um paraíso perdido em pleno seio da natureza.

Lutando um contra o outro, mas sobretudo contra si próprios para vencer os medos, as angústias, as incertezas e o muro que os torna dolorosamente distantes, as duas personagens vão passar por todo um processo de conhecimento mútuo e catarse.

 

"Ficamos sempre com pessoas que sabemos que são más para nós... Sempre."

 

Ao longo do diálogo, que por vezes mais parece um monólogo de cada um, já que falta a compreensão ambígua, a sintonia... o casal toca em pontos-chaves, não apenas de todas as relações, como também da própria vida:

 

"Quem é que sabe o que é bom para nós? Quem é que sabe o que é bom para si próprio?"

 

Como diz a própria sinopse: "Em poucas horas, do cair da noite até à manhã seguinte, Ruth e Nick vão protagonizar um combate de emoções em que tudo parece estar em causa, desde o simples objectivo daquele encontro até à possibilidade do seu amor. Será que algum deles vai ganhar? Ou será que se trata de compreender que nenhum deles pode vencer?"

 

Uma peça da autoria de David Mamet, também autor da obra "The Village", com a encenação de João Lopes e cenário de João Mendes Ribeiro, em exibição no Teatro Aberto de quarta a sábado às 21h30 e aos domingos às 16h. Uma peça a não perder!

 

"É só isso que duas pessoas podem fazer... Viver as coisas juntas, partilhar tudo o que fizeram."

publicado por Vânia Caldeira às 15:24
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03
Jan 08

 

O ano novo começou e, ao que parece, não da melhor maneira. Isto porque a forma de comemorar a chegada de um novo ano é variada e, muitas vezes, levada ao extremo. Isto porque parece normal, na zona de Chelas, receber o ano com o disparo de vários tiros para o ar. Enquanto uns celebram, e porque o destino não perdoa, outros tornam-se alvos fáceis. Desta vez, a vítima foi uma menina de 9 anos, baleada na cabeça e que acabou por não resistir. Saber que festejar um novo ano implica a possibilidade de roubar a hipótese de viver novos anos a uma criança, devia pesar na consciência destas pessoas, que aceitam o hábito como um ritual naturalíssimo. Além disso, também um homem de 45 anos, que falava ao telemóvel na sua varanda, acabou atingido no peito.

 

 

Mas de maus exemplos parece estar cheio o início de 2008. O presidente da ASAE, a associação que mais tem atormentado a vida dos portugueses com noções do correcto, do limpo e do legal, não fez cumprir a lei. E, sobretudo, não deu o exemplo. Ou melhor, talvez tenha dado. Em pleno Casino Estoril, quase que motivou todos os outros a fazerem "vista grossa" à lei. Apanhado a fumar depois das duas da manhã do primeiro dia do novo ano, António Nunes, acabou por desculpar-se com uma suposta não inclusão dos casinos na lei. Das duas uma: ou António Nunes não se lembrou de desculpa melhor para justificar o péssimo e vergonhoso exemplo, ou se o que diz é verdade... o nosso país ainda é pior do que eu pensava. Se os casinos, por serem considerados sítios de elite, estão excluídos de terem de cumprir a lei, que tremenda injustiça.

 

 

Injustiça, palavra vulgar no nosso quotidiano. A Zé Diogo Quintela, o meu "gato fedorento" preferido, aconteceu o que poderia acontecer a qualquer pessoa. Depois de uma noite de trabalho e champanhe, a apresentar o "Diz que é uma espécie de reveillon", acabou por ser mandado parar e o balão não revelou boas notícias: 1,6g/L de álcool no sangue (a partir de 1,2g/L é considerado crime). Até aqui nada de especial, nem anormal nesta época de excessos. A audiência em tribunal evidenciou, mais uma vez, as típicas injustiças. Porque é uma figura pública e nunca tinha cometido semelhante infracção foi apenas obrigado a pagar a módica quantia de 400 euros a uma instituição de caridade e a prestar 40 horas de trabalho comunitário. Não tenho nada contra o Zé Diogo, até muito pelo contrário, mas é chocante ver que a história se repete. Excepções às figuras públicas... Seria bom que estas excepções existissem para outras pessoas, aquelas que não têm qualquer registo anterior na carta de condução e que precisam da carta para fins de trabalho ou porque têm outras pessoas à responsabilidade (filhos menores ou idosos)... Seria bom que a lei fosse mais igual para todos e menos apta às injustiças.

 

 

Também a Operação de Ano Novo não traz boas notícias: ainda não acabou e já registou mais quatro mortos do que no ano passado.

 

 

O tempo também não foi simpático na forma como nos abriu as portas de 2008. Além do horrível dia 1 do ano, durante a madrugada de ontem foram inúmeros os estragos causados pelas fortes rajadas de vento em Setúbal: cerca de 50 casas particulares e várias escolas afectadas.

Por fim, o petróleo continua a não querer dar tréguas. Acabou de começar um novo ano e o crude já atingiu novos máximos, tendo ultrapassado o valor de 100 dólares por barril de petróleo. Este era um dos acontecimentos mais temidos que acabou mesmo por ocorrer. Consequência: os combustíveis já foram vítimas de novo aumento e prometem continuar a atormentar-nos a vida...

 

Boas notícias... Não são muitas. Apesar da muita relutância, o que é certo é que se vêem as pessoas a fumar à porta dos locais de trabalho, cafés e outros espaços públicos. Contrariados ou não, a lei começa a ser cumprida e no interior destes espaços pode-se respirar com vontade. O hábito, como sempre, e o tempo, como aliado, tornarão o gesto de fumar na rua mecânico e farão desaparecer as ridículas e, sobretudo, egoístas contestações.

 

 

Outra notícia que o novo ano trouxe é inédita no nosso país: pela primeira vez um medicamento português será comercializado nos Estados Unidos e Canadá. O medicamento é da farmacêutica Bial e é um anti-epiléctico, que parece ter agradado os americanos. Deverá ser comercializado apenas no próximo ano mas é, desde já, uma óptima notícia para o país que encaixará qualquer coisa como 175 milhões de euros.

 

É assim que começa o novo ano. Espero que mais boas notícias estejam por chegar...

publicado por Vânia Caldeira às 14:43

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